Não desejo descobrir o que tocaste senão amarei muito mais do que se tivesse tocado. Não me fales "gosto daquilo" que já estarei gostando junto. Evite comentários. Não me digas "vamos naquele restaurante" que será mais um lugar para te esperar. Não inventes deitar na grama no domingo que o sol grudará nos dentes. Não narres aos ouvidos da cama o que podemos sentir. Não ponhas trilha no celular, não troques as almofadas, não escolhas as toalhas e os lençóis, controla essa mania de se espalhar por tudo, de botar teu cheiro por dentro de minha boca. Não abras mais o leite sem romper o lacre, não deixes a gaveta entreaberta, a torneira entreaberta, meu corpo entreaberto. Não reclames do que não fiz, que farei de novo para chamar tua atenção. Não arrumes minha gravata, que me acostumarei a pedir conselhos. Não arrumes minha gola que o vento é mesmo enviesado. Quero te conhecer menos para não sofrer depois tanto tua perda. Mas deveria ter dito isso antes.
Fabrício Carpinejar
(é, deveria ter dito bem antes...)
Nota: Oi gente, tudo bem com vc's?!
bem, é final de ano e eu estou um tanto (oi? bota taaaaaaanto nisso... ) desesperada por passar de ano sem ficar pra exame em nenhuma matéria na faculdade.tô estudando feito uma doida, devorando álgebra, bebendo cálculo e degustando a contra gosto muita física. então peço que por favor entendam caso eu fique alguns dias sem postar e que eu NÃO estou em hipótese alguma abandonando o blog. adoooro muito isso daqui.
um olá especial e muita sorte a todas as pobres almas que como eu, PRECISAM MUITO passar de ano hahahaha.
aaah, sim... torçam por mim, por favooooor!
beijos! :*