sexta-feira, 26 de novembro de 2010


Nunca sofri por amor, ninguém mereceu meu sofrimento. Alguém entra na sua vida, rouba seu tempo, destrói sua confiança, agride sua auto-estima, estilhaça o pouco que resta da sua esperança no amor. E sai ileso. Não adianta desperdiçar sofrimento por quem não merece. É como escrever poemas no papel higiênico e limpar o cu com os sentimentos mais nobres.
Cazuza

Nós nunca vamos casar, ele nunca vai conhecer meus pais e eu sei que divido o seu amor com as garotas pagas. Não tem ilusão, não tem meiguices, não tem roupinha rosa com babados. É preto no branco. É sofrimento puro. É o pior namoro do mundo. Mas como diria minha mãe “quando essa menina decide uma coisa...
Tati Bernardi
 
Ainda bem que sempre existe outro dia.
 E outros sonhos.
E outros risos.
E outros amores.
 E outras pessoas.
 E outras coisas.
Caio F. Abreu

Eu quero que você se sinta a pessoa mais feliz do mundo, a única capaz de ser pra mim um sonho em noite de insônia.
Cazuza

quinta-feira, 18 de novembro de 2010




andá com fé eu vou, que a fé não costuma faiá...

Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.


Tati Bernardi
( aprende, Bárbara.)

A gente tem que mirar no alvo e atirar, pronto, foi. A flecha não volta. Se acertamos ou erramos, não tem volta. Foi assim que levei a vida sempre(...)

Martha Medeiros

Eu entendo você, mas não alivio. Está tão acostumada a mergulhar em seu sofrimento, que perdeu o lugar onde dói. Talvez o que doa esteja fora e você nem reparou.



Fabrício Carpinejar
Sigo à risca. Me descuido e vou...
Quebro a cara. Quebro o coração. Tropeço em mim.
Me atolo nos cinco sentidos.
Viver não é perigoso?
Então, com sua licença!
 Guimarães Rosa

Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Tati Bernardi

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

fabrício carpinejar + nota á leitores


Não desejo descobrir o que tocaste senão amarei muito mais do que se tivesse tocado. Não me fales "gosto daquilo" que já estarei gostando junto. Evite comentários. Não me digas "vamos naquele restaurante" que será mais um lugar para te esperar. Não inventes deitar na grama no domingo que o sol grudará nos dentes. Não narres aos ouvidos da cama o que podemos sentir. Não ponhas trilha no celular, não troques as almofadas, não escolhas as toalhas e os lençóis, controla essa mania de se espalhar por tudo, de botar teu cheiro por dentro de minha boca. Não abras mais o leite sem romper o lacre, não deixes a gaveta entreaberta, a torneira entreaberta, meu corpo entreaberto. Não reclames do que não fiz, que farei de novo para chamar tua atenção. Não arrumes minha gravata, que me acostumarei a pedir conselhos. Não arrumes minha gola que o vento é mesmo enviesado. Quero te conhecer menos para não sofrer depois tanto tua perda. Mas deveria ter dito isso antes.

Fabrício Carpinejar
(é, deveria ter dito bem antes...)



Nota: Oi gente, tudo bem com vc's?!
bem, é final de ano e eu estou um tanto (oi? bota taaaaaaanto nisso... ) desesperada por passar de ano sem ficar pra exame em nenhuma matéria na faculdade.tô estudando feito uma doida, devorando álgebra, bebendo cálculo e degustando a contra gosto muita física. então peço que por favor entendam caso eu fique alguns dias sem postar e que eu NÃO estou em hipótese alguma abandonando  o blog. adoooro muito isso daqui.
um olá especial e muita sorte a todas as pobres almas que como eu, PRECISAM MUITO passar de ano hahahaha.
aaah, sim... torçam por mim, por favooooor!
beijos! :*

Fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.

Fernanda Young

Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca.
Tati Bernardi
 
Quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.
 
Caio F. Abreu

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.

Caio F. Abreu



E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.

Caio Fernando Abreu

E graças a Deus que o seu amor não me fez tão mal. E o meu coração ainda bate igual… E a gente se encontra em outro Carnaval. O mundo é tão pequeno, afinal.

O mundo é tão pequeno - Jorge e Matheus

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Discretamente, enviei sinais de socorro aos amigos. Ninguém ajudou. Me virei sozinho. Isso me endureceu um pouco mais. Não foi só você, não. Foram também pessoas até mais íntimas, (…) me virei sozinho com enormes dificuldades. Não me lamuriei. Mas preciso que as pessoas saibam que isso doeu — exatamente porque algumas destas pessoas (…) importam para mim.

Caio F. Abreu
(pois é né...)

(...)mas não tem revolta,não.
eu só quero que você se encontre.
ter saudade ate que é bom, é melhor que caminhar vazio
a esperança é um dom que eu tenho em mim.
não tem desespero, não, você me ensinou milhões de coisas
tenho um sonho em minhas mãos, amanha será um outro dia
certamente vou ser mais feliz...

música, sonhos - Paula Toller

Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar.

Caio F. Abreu

quinta-feira, 4 de novembro de 2010



Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo.

Clarice Lispector

Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz... Também é bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando não se está cega pelo amor.

Clarice Lispector

Pare de viver sua vida como se estivesse num filme.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão.
Decisão de correr risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteca, talvez seja apenas uma escolha.


do filme, Amor e outros Desastres

Shrek - Sabe, sempre achei que eu tivesse salvado você do castelo do dragão.
Fiona - Mas foi você.
Shrek - Não. Foi você que me salvou.

do filme, Shrek Para Sempre.

Agora são os outros que esperam essas minhas ligações que não ocorrerão, e respostas de perguntas que detesto e deixo no ar, tudo porque já fui por demais pisoteada, e se num dia somos caçador, a glória de ser caça e fugir pra longe, correr veloz, chega também. Nenhum apego, isenção de afetos. Sem mais pensamentos depressivos em músicas suaves, ou vontades incontroláveis de ligar para o que um dia fez total sentido. E o melhor: ver que esse lado da moeda (ou proposta temporária de vida) pode ser algo altamente interessante. E benéfico. Que funciona muito melhor ao ego do que fazer as unhas na sexta-feira ou comprar um par de sapatos. Ou cortar o cabelo, ou escutar cinco cantadas por quarteirão percorrido.
Camila Paier

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Hoje dê um dos seus sorrisos a um estranho.
Esse pode ser o único raio de sol que ele verá durante todo o dia.

do livro, P.S. Eu te amo.

Tocava aquela música que era a nossa cara
Quis saber como você estava
Senti a sua falta
Bem que você podia me ligar

Como vai? O que tem feito?
Disfarçaria para não dar nenhuma bandeira
Pra fingir que tá tudo certo
Que a minha vida continua da mesma maneira

Mas o tempo que era tão pouco
Com você por perto
E agora um deserto
Já sei que as flores de plástico não vivem

Deixava aquela música invadir a sala
Pra preencher o espaço que você deixou
Quem sabe você volta
Até a música parar

Aquela Música, Jay Vaquer







Tequila, café e cigarros exatamente nessa ordem me preenchiam. Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo.Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era. Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra eu preciso ser internada.

Pâmela Marques, Pedaços