domingo, 30 de janeiro de 2011


o que que a gente faz quando descobre que aquilo que mais amávamos, foi destruído por nossas próprias mãos? ou no meu caso, por nossa própria boca? :/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir pra nada nem pra ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse perturbar assim os cantos de meus lábios.
Caio F. Abreu

Isso tudo nunca foi pra mim nunca funcionou, é sempre eu que caio, de amores, ilusões, dores e no final de tudo eu fico aqui, esperando esse trem, pra me levar para a próxima estação, onde eu possa finalmente criar uma nova ficção na minha cabeça, uma nova atração para os meus olhos, uma nova paixão pro coração, e quem sabe, um final pra este roteiro.
Caio F. Abreu
Um dia a gente aprende a conviver com uns… E a sobreviver sem outros.

Caio F. Abreu

Não é fome, não é sono, não é falta de tempo, muito menos depressão [...] Só vontade de me desligar do mundo por alguns segundos.
Caio F. Abreu

Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (…) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo.
Caio F. Abreu

Mas eu tinha que ficar contente. E quando você quer, você fica. Comecei a ficar.

Caio F. Abreu

À propósito, te agradeço. Não por ter me magoado e ido embora como se nada tivesse acontecido, mas por ter me ensinado a ser mais forte. E menos tola.

Tati Bernardi

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A mente é automática, viciada, comandada, acostumada, burra (...) E é por isso que quando ele, a pessoa que eu mais amei no mundo pois amei sem os bloqueios e sem a amargura que veio depois de tanto amor, me pede pra ficar, eu fico.
Tati B.
 
Eu sou apenas a garota angustiada, de cabeça metralhadora, de tremedeira na existência, de maxilares travados de tanto que dói gostar tanto de tudo. Eu sou apenas a garota que tenta ser amada.
 
Tati B.

Se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem. 
 Caio F.
:/
 
Sinto saudades de quem não me despedi direito, das coisas que deixei passar, de quem não tive mas quis muito ter.
Clarisse Lispector

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


 (...) mas sei que é a história de algo que já começou fodido porque cresceu demais antes da hora (...) Descubra o quê? Não sei, mas sei que algo está acontecendo, ou eu não estaria assim.
 Tati Bernardi

sábado, 22 de janeiro de 2011


Me explica, que às vezes tenho medo. Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes. Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo.

Caio F.

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. [...] E se ela se afogar, se recupera. [...] E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente.

Caio Fernando de Abreu


Você sempre foi o único que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. 
 Tati Bernardi


Quando não consegui ser má, aprendi a ser irônica.



Andreza Filizzola

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas... Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.

Caio F. Abreu
 
Estava sendo triste, mas ela parecia acostumada. Acostumada e fria, porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado.
 
Caio F.
 
Aquilo que nos fere é aquilo que nos cura. A vida tem sido muito dura comigo, mas ao mesmo tempo tem me ensinado muita coisa.
Caio F. Abreu 

domingo, 16 de janeiro de 2011


E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você.
Tati Bernardi
(quem entende?!)

Não foi nada. Deu saudade, só isso. De repente, me deu tanta saudade...
Caio F. Abreu

Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou.
Caio F. Abreu
 
Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é...
Caio F. Abreu
(fazer oque né...)

Sem revolta, ela aceitava. E chorava pela perdição de aceitar o que não pode ser modifcado.
Caio F.

Vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto VOCÊ é descartável. O quanto sua molecagem não permitiu nenhuma admiração de minha parte.
Tati Bernardi


O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.
Tati Bernardi

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem...
Caio F.
 
Eu não precisava de um pai, eu não precisava de cuidados 24 horas por dia, eu não precisava de alguém para me salvar, eu não colocava nele toda a minha felicidade, eu não queria mandar nele, eu não queria que ele deixasse de ver a Lua ou curtir o Sol, eu só queria que ele tivesse me amado metade do que ele disse que amava, ou metade do que eu amava...
Tati B.

E no meio da noite, quando eu decido que estou ótima afinal de contas tenho uma vida incrível e nem amava mesmo você, eu me lembro de umas coisas de mil anos e começo a amar você de um jeito que, infelizmente, não se parece em nada com pouco amor e não se parece em nada com algo prestes a acabar.
Tati Bernardi

Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: “Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?” E o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram — mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir. Porque não estou fluindo. Cada coisa é nova, é um choque que me balança.

Caio F. Abreu

Tem coisas da gente que não são defeito nem erro: são só jeito da gente ser. O negócio é acostumar com isso e não sofrer. Aliás, o melhor jeito, em relação a qualquer coisa, é sofrer o mínimo possível. Aquilo que os americanos chamam de relax and enjoy – mais ou menos “relaxe e curta".
Caio F. Abreu

(...)Dancei, dancei: eu estava tão claro que algumas pessoas que nunca tinham falado comigo vieram conversar. Eu estava entendendo tanto todas as coisas, e tudo principalmente que é de dentro das pessoas — assim como uma piedade amorosa, uma piedade cúmplice e também parceira de pequenas dores (ou grandes talvez), procuras, tentativas, quedas, quebras.
Caio F. Abreu

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente.
Caio F. Abreu

Que importa a rota?
Voa e canta,
enquanto resistirem as asas.
 Menotti del Picchia

Meu caminho é cada manhã, não procure saber onde estou. Meu destino não é de ninguém, e eu não deixo os meus passos no chão...

Primeiros Erros, Capital Inicial
 
Eu continuo só quando quero escrever uma vida com você, mas você detesta meus caminhos anotados e minhas regras. E eu detesto seu sono e sua ausência. Eu detesto seu riso alto e forçado pisoteando o meu mundo de sombras, eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também.
Tati B.
 
E isso é para sempre, por mais que o tempo passe e a afaste cada vez mais dele, que continua eterno naquele segundo em que o viu.
Caio F. Abreu

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

 
Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça. Quero ser diferente, eu sou, e se não for, me farei.
 
Caio F. Abreu

(...) morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias.

Caio F. Abreu

Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo porque atingiram seu limite.
Caio F. Abreu

Nem sequer espero mais por nada, em coisa alguma, nesta vida, para ser sincera. No que se refere a você, especialmente, porque o vazio do seu sumiço já me preenche; tenho nele um conforto que motivos não me trarão.

Fernanda Young
 
Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó. O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
 
Tati Bernardi

E sei que você mente também. E sei que a gente se atura porque perder pessoas é muito triste.

Tati Bernardi.

Não sei ser contida, discreta.  Brigo em voz alta, rio em voz alta, sinto em voz alta.  Sou feita de barulho e de verdade. Murmúrio não faz parte de mim e quem não gostar, que tape os ouvidos.
Renata Fagundes

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011


Não segure minha mão, se você não me reerguer quando eu cair no mundo. Não me pegue em casa, se você não quiser aderir à rota inconstante da minha rotina. Não elogie meu cabelo, se você toca tantos outros por aí, e muito menos meu bom gosto ao vestir, se você não souber valorizá-lo com a devida honra. Não ligue para saber se cheguei bem, se quando você chega em casa, recebe ligações de outras vozes femininas. Não me chame de linda, se você costuma pegar coisa pior por aí. E muito menos de querida, se você não me estimar realmente como algo a mais que amiga sua. Não construa planos, quando o que você quer é viver com seus amigos, e nem plante sonhos em meu jardim, se você não pretender regá-lo com freqüência. Não me apresente como amiga, se acordo ao teu lado em manhãs cinzentas (...)
Camila Paier

Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei.

Caio F. Abreu

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Tem uma felicidade mansa por dentro, devagarinho. A casa bonita. Os dias bonitos. A roseira bonita. E pessoas novas (tem coisa melhor que gente?). E trabalhos novos (breve a cores). Guardo o meu amor por dentro. É precioso. Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar de mim mesmo – então é bom. Guardando, guardando, feito jóia. Precioso, delicado. (...) As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.

Caio F. Abreu
(amém!)
 
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
 
Caio F. Abreu