domingo, 19 de setembro de 2010

Não quero saber quantas namoradas que eu não descobri, silêncios e desvios que não percebi. Nem quero saber sobre aquele fim-de-semana que não te vi, do teu pouco caso com o meu sofrimento, de nenhum movimento a meu favor, de nenhum amor que eu me lembre. Não quero saber. Quantas mentiras pra me acalmar, quantos mares a navegar sem mim, que fim deram aqueles retratos, se aquele abraço era mesmo assim, não quero saber. Quantos meses você me deixou a delirar e quantos presentes me deu sem escolher e quantos beijos foram dados por dar. Não quero saber dos requintes da crueldade nem do momento fatal, o que não se sabe não faz mal.

Martha Medeiros

Um comentário:

Mari disse...

meu coração hoje tá fraquinho fraquinho bah :( lindo! *-*