sábado, 12 de fevereiro de 2011


Em algum momento, em vários deles ou definitivamente, as pessoas sempre vão embora. Talvez essa seja a pior coisa do mundo. Ele vai embora, sempre, quando eu preciso de quinze minutos de silêncio complementar à minha entrega, odeio o desespero dele por banhos e a sua ansiedade curiosa pelo que vem depois. Que se dane o depois, eu sou agora, ou pelo menos era. (...) Ele sempre vai embora pra descobrir quem ele é, ou para lembrar que ele é o mesmo de sempre que não sabe quemé, ele sempre vai embora antes da gente ser alguma coisa juntos. Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade.
 Tati Bernardi

(nota: sumi?! culpa da engenharia :T )

Um comentário:

Pâmela Marques disse...

Eu compreendo, bonita. Foi um equívoco que virou uma bola de neve. Mas não tem problema, muito obrigada pela compreensão ;)