quarta-feira, 6 de abril de 2011


Que perda de tempo não me amar absurdamente. Não me validar absurdamente. Que perda de tempo. Eu nunca amei tanto cada defeito e bizarrice minha. E não me pergunte o motivo pois daria outro texto enorme que não leva a lugar nenhum. É a maravilha de estar com quase vinte anos* e poder ser triste, perturbada, estranha e má em paz. E poder ser tudo isso com tanta autenticidade e com tanta entrega, que tudo perde sua força, seu peso, e não passa de um bom motivo pra rir e continuar em frente.


TATI BERNARDI

*no texto, ela usa 30 anos... mas eu ainda ou fazer 19, então adaptei :]

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